era tudo, era nada

(foto e modelo: Eloá Vasconcelos)


Era aquela janela maldita, que de ouvir o vento cantar se tremia toda, bem como uma tola apaixonada.

Eram os carros, que de tão alto grunhiam, parecia que passavam por cima de meus ombros.

Era o zunido infinito que nunca consegui fazer ser abafado.

Era o bar e sua maldita playlist inconstante, que variava entre musicas ruins e péssimas.

Eram as pessoas com suas conversas tolas e vazias, onde quer que eu fosse.

Eram os filmes ruins, com roteiros vazios, diálogos pobres e milhões de dólares investidos para que fosse possível apreciar essa super produção em 3 dimensões diferentes.

Era tudo o que não me satisfazia. Era só a falta que você me fazia.