quinta-feira, 16 de julho de 2015

a janela



E a janela estava, ali, aberta 
Assim, como se ninguém importasse 
Como se nada fosse entrar 
Nem a chuva molhar

Aberta para o acaso. Por puro descaso de quem já deixou de se importar 

A janela doeu, pegou na ferida da menina
A menina queria ser assim, moleca pra vida
Mas agora tinha a janela pra cuidar. 
Abrir e fechar.

sábado, 18 de janeiro de 2014




sim, repare. Me voltou aquele sorriso
Minha forma de viver
Visões que tenho da vida

não, não me apaixonei. Exceto pela vida
Que hora rouba...

... Hora devolve
a poesia

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

cheio de vazio

Eles me davam certo medo, do tipo bom, que faz seu sangue ferver de curiosidade.
Buscava encontrar todas as respostas que minha mente perseguia
enquanto meus pés calçavam os deles.
Eu sempre estava junto, mas separada.
Perto, mas distante.
Observando.
O jogo que não era jogado.
Mesmo que fosse um tabuleiro, eles não eram cavaleiros.
Eram peças de implosão, viajantes sem dominio certo.
Cada ideologia mal pensada se passava pela mais tentadora e graciosa forma de estilo de vida.
Tudo era conceito. Mal feito. Mas que enchiam os olhos e ouvidos.
Nada era vazio, tudo preenchia até o talo.
Mas eu estava certa que o que mais me intrigava, o motivo de maior entreterimento e de minhas indagações. Era sim, de fato, o vazio giagante e adormecido que cada um carregava no peito.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

indefine

a sombra da morte
horripilante, mente, amante.

a luz da vida
condenada, por nada, falada.
devora, fora, dentro,
essa pele que cobre feito personagem de pele propria.

o brilho nos olhos revela

há falsidade da parte da felicidade...
uma mistura ensaista de emoçoes, indefine a personalidade mal preparada.