quinta-feira, 16 de julho de 2015

a janela



E a janela estava, ali, aberta 
Assim, como se ninguém importasse 
Como se nada fosse entrar 
Nem a chuva molhar

Aberta para o acaso. Por puro descaso de quem já deixou de se importar 

A janela doeu, pegou na ferida da menina
A menina queria ser assim, moleca pra vida
Mas agora tinha a janela pra cuidar. 
Abrir e fechar.

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